terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Quando os recursos minerais deixarão de existir?

De acordo com pesquisadores, os minerais não desaparecerão em um futuro tão próximo, ao passo que não se sabe quanto resta em depósitos de minérios e se existem outras reservas a serem descobertas.

De acordo com os cientistas Armin Keller e Tom Graedel, alguns elementos presentes no dia a dia podem sumir em alguns anos. Em 2007, eles analisaram os números da US Geological Survey, órgão do governo americano responsável por pesquisas geológicas, e cruzaram informações sobre o consumo anual e as reservais minerais disponíveis. 

A pesquisa, aponta que a popularização de produtos eletrônicos pode ser a principal causa para alarde, já que boa parte dos minerais em risco é utilizada na fabricação de dispositivos tecnológicos. Acredita-se que outros elementos estão sendo estudados para substituir os que se esgotarão, mas vale pensar duas vezes antes de descartar aparelhos em troca de um mais moderno. 


PLATINA
 
Extinção em - 2049 
Consumo - 0,02 g 
Por não reagir diante de outros elementos, é empregada em materiais cirúrgicos. Está presente na liga metálica usada nos piercings.



PRATA 
 
Extinção em - 2016 
Consumo - 3 g 
Foi usada na fabricação de espelhos e talheres, mas sua boa condutibilidade elétrica tornou seu uso comum em placas eletrônicas.

COBRE
 
Extinção - 2027 
Consumo - 2,3 kg 

Maleável e resistente, pode ser moldado de diversas formas e é usado em fios e cabos , assim como em dutos de ar-condicionado.


ANTIMÔNIO 
Extinção em - 2020 
Consumo - 19 g 
Misturado a outros materiais, como o plástico, os torna mais duros e resistentes, impedindo que seu controle remoto, por exemplo, quebre quando cai no chão.

LÍTIO
 
Extinção em - 2053 
Consumo - 3,5 g 
Um dos metais mais leves da natureza, tem grande capacidade de estocar energia em pouco espaço. É bastante usado em baterias de celulares, laptops e videogames.

FÓSFORO
 
Extinção em - 2149 
Consumo - 25 kg 
Formado do depósito de sedimentos de plantas e animais mortos ao longo do tempo, é um mineral rico em nutrientes, usado em fertilizantes agrícolas.

URÂNIO
   
Extinção em - 2026 
Consumo sem dados 
A fissão de seu núcleo alimenta usinas capazes de gerar muita energia. Também é o principal componente de bombas nucleares.

ÍNDIO
 
Extinção em - 2020 
Consumo - 0,08 g 
Excelente condutor de eletricidade e, ao mesmo tempo, transparente, é usado em telas de touchscreen de smartphones e tablets.
Um possível substituto ao índio já está em estudo: uma folha de grafite de espessura extremamente fina, chamada grafeno.  

TÂNTALO
 

Extinção em - 2027 
Consumo - 0,09 g 
Por sua capacidade de elevar o índice de refração da luz no vidro, é bastante utilizado nas lentes de câmeras fotográficas.

NÍQUEL 
 

Extinção em - 2064
Consumo - 221 g 
Bom condutor de eletricidade e resistente ao calor, também retarda a corrosão. É usado em ligas metálicas de revestimento, de eletrônicos, como os celulares.

ESTANHO
 
Extinção em - 2024 
Consumo - 37 g 
Evita reações químicas de corrosão e por isso é empregado no revestimento de ligas metálicas, como as usadas nas latinhas de refrigerante.



CHUMBO
   
Extinção em - 2015 
Consumo - 585 g 
É usado em baterias de carros e caminhões, mas também está presente em soldas e rolamentos.



OURO
 
Extinção em - 2043 
Consumo - 0,35 g 
Além de ser um metal precioso e dar vida a joias lindas, é um excelente condutor de eletricidade e por isso está presente em microships de computadores.

ZINCO
 
Extinção em - 2041 
Consumo - 1,7 kg 
Como não reage em contato com ar e água, é usado para cobrir ligas metálicas, impedindo que a ferrugem destrua objetos como as moedas.



Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/quando-recursos-minerais-se-esgotarao-648952.shtml

Usina dentro de casa


O smart grid - rede elétrica inteligente - permitirá que qualquer pessoa produza e venda eletricidade. O que isso muda na sua vida?




Quando o Brasil adotar o smart grid, a rede elétrica inteligente, qualquer um poderá gerar energia em casa e usá-la ou vendê-la para as empresas concessionárias. Isso vai estimular a adoção de tecnologias verdes ainda pouco populares, como turbinas eólicas e placas solares fotovoltaicas, que passarão a ocupar os telhados e quintais de casas e edifícios. As tarifas cobradas pelas companhias fornecedoras terão preços diferenciados, variando de acordo com o volume de consumo em um determinado período do dia. Panes ou blecautes poderão ser detectados online e corrigidos em tempo recorde.

Esse cenário pode parecer um sonho futurista, mas é mais real do que você imagina. Os equipamentos que vão permitir uma revolução no setor elétrico já existem. Parte deles está inclusive em funcionamento em algumas cidades do mundo, como asamericanas Austin e Boulder — China e Itália também vêm conduzindo experiências. Seu uso só não decolou ainda por causa do preço, mais alto que o dos obsoletos aparelhos usados há anos. Dois fatores, no entanto, estão começando a fazer isso mudar. 

O primeiro deles é o aquecimento global, que tem exigido a busca por novas formas de reduzir as emissões de carbono. O problema é bem maior nos países mais ricos, responsáveis pela produção de boa parte dos gases causadores do efeito estufa. Grande parcela da energia consumida por essas nações vem de usinas termelétricas, que queimam combustíveis fósseis. Como o smart grid facilitará o uso de fontes renováveis, esse impacto poderá ser reduzido. 

O segundo fator é o aumento do consumo de eletricidade em todo o planeta, previsto para ocorrer nas próximas duas décadas. De acordo com uma projeção divulgada no fim do ano passado pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), a demanda mundial por watts deve dobrar até 2030. Por isso, é vital ter um sistema elétrico mais confiável, capaz de reduzir as perdas na transmissão e de fornecer informações bem detalhadas sobre gastos. 


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Para refletir...

  • Qual o motivo de tanta poluição na água?
  • E se a água potável um dia acabar? Quanto pagaremos pelo custo da água? E as futuras gerações terão água suficiente para consumo?
         
  • Porque desmatamos muito? Futuramente, o desmatamento pode causar um agravamento no efeito estufa?




  • O que será da camada de ozônio daqui algumas décadas?
  • Será que as pessoas se preocupam com o que consomem?
  • Está na hora de dizermos: chega de tanta poluição, vamos começar a nos preocupar com o que consumimos, vamos reduzir os produtos que consumimos o máximo possível, parar de pensar só em si mesmo e preocupar com algo mais importante, o nosso planeta, a nossa TERRA, nossa ÁGUA,  pois sem ela ninguém sobrevive

terça-feira, 19 de julho de 2011

Alimentos Orgânicos

A agricultura orgânica é baseada em três ideias:

  
Cultivo natural: é proibido o uso de agrotóxicos, adubos químicos e artificiais e conservantes no processo de produção.
Equilíbrio ecológico: A produção respeita o equilíbrio microbiológico do solo e as diferentes épocas de safra. O processo fica mais sustentável, não degradando a biodiversidade.
 Respeito ao homem: o trabalhador tem que ser respeitado.
 
Para a obtenção de um alimento verdadeiramente orgânico, é necessário administrar conhecimentos de diversas ciências (agronomia, ecologia, sociologia, economia, entre outras). Assim, o agricultor tem condições de oferecer ao consumidor alimentos que promovam não apenas a saúde deste último, mas também do planeta em que vivemos.
 
10 MOTIVOS PARA CONSUMIR PRODUTOS ORGÂNICOS

1. SÃO ALIMENTOS NUTRITIVOS E SABOROSOS

 Com solos balanceados e fertilizados com adubos naturais, se obtém alimentos mais nutritivos. A comida fica mais saborosa, conservam-se suas propriedades naturais como vitaminas, sais minerais, carboidratos e proteínas. Um alimento orgânico não contém substâncias tóxicas e nocivas à saúde. Em solos equilibrados as plantas crescem mais saudáveis, preservam-se suas características originais como aroma, cor e sabor. Consumindo produtos orgânicos é possível apreciar o sabor natural dos alimentos.

2. SAÚDE GARANTIDA

Vários pesticidas utilizados hoje em dia no Brasil estão proibidos em muitos países, em razão de consequências provocadas à saúde, tais como o câncer, as alergias e a asma. Um relatório da Academia Americana de Ciências, de 1982, calculou em 1.400.000 o número de novos casos de câncer provocados por agrotóxicos. Além disso, os alimentos de origem animal estão contaminados pela ação dos perigosos coquetéis de antibióticos, hormônios e outros medicamentos que são aplicados na pecuária convencional, quer o animal esteja doente ou não. Consumindo orgânicos protegemos nossa saúde e a saúde de nossos familiares com a garantia adicional de não estarmos consumindo alimentos geneticamente modificados.

3. PROTEÇÃO ÀS FUTURAS GERAÇÕES

As crianças são os alvos mais vulneráveis da agricultura com agrotóxicos. “Quando uma criança completa um ano de idade, já recebeu a dose máxima aceitável para uma vida inteira, de agrotóxicos que provocam câncer”, diz um relatório recente do Environmental Working Group (Grupo de Trabalho Ambiental). A agricultura orgânica, além disso mais, tem a grande tarefa de legar às futuras gerações um planeta reconstruído.

4. AMPARO AO PEQUENO PRODUTOR

O trabalhador rural precisa ser preservado, tanto quanto a qualidade ecológica dos alimentos. Adquirindo produtos ecológicos, contribuímos com a redução da migração de famílias para as cidades, evitando o êxodo rural e ajudando a acabar com o envenenamento por agrotóxicos sofrido por cerca de 1 milhão de agricultores no mundo inteiro.

5. SOLOS FÉRTEIS

Uma das principais preocupações da Agricultura Orgânica é o solo. O mundo presencia a maior perda de solo fértil pela erosão em função do uso inadequado de práticas agrícolas convencionais. Com a Agricultura Orgânica é possível reverter essa situação.


6. ÁGUA PURA

Quando são utilizados agrotóxicos e grande quantidade de nitrogênio, ocorre a contaminação nas fontes de água potável. Cuidando desse recurso natural, garante-se o consumo de água pura para o futuro.

7. BIODIVERSIDADE

A perda das espécies é um dos principais problemas ambientais. A Agricultura Orgânica preserva sementes por muitos anos e impede o desaparecimento de numerosas espécies, incentivando as culturas mistas e fortalecendo o ecossistema. A Fauna permanece em equilíbrio e todos os seres convivem em harmonia, graças à não utilização de agrotóxicos. A Agricultura Orgânica respeita o equilíbrio da natureza e cria ecossistemas saudáveis.

8. REDUÇÃO DO AQUECIMENTO GLOBAL E ECONOMIA DE ENERGIA

O solo tratado com substâncias químicas libera uma quantidade enorme de gás carbônico, gás metano e óxido nitroso. A agricultura e administração florestal sustentáveis podem eliminar 25% do aquecimento global. Atualmente, mais energia é consumida para produzir fertilizantes artificiais do que para plantar e colher todas as safras.

9. CUSTO SOCIAL E AMBIENTAL

O alimento orgânico não é, na realidade, mais caro que o alimento convencional se consideramos que, indiretamente, estaremos reduzindo nossas despesas com médicos e medicamentos e os custos com a recuperação ambiental.

10. CIDADANIA E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Consumindo orgânicos, estamos exercitando nosso papel social, contribuindo com a conservação e preservação do meio ambiente e apoiando causas sociais relacionadas com a proteção do trabalhador e com a eliminação da mão-de-obra infantil.


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Redução do uso de sacolas plásticas

Começamos 2011 com uma grande notícia em relação ao ano passado: Em 2010, o Brasil superou as expectativas e reduziu o uso de sacolas plásticas. Através da campanha “Saco é um saco” desenvolvida pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) , nosso país conseguiu evitar o uso de 5 bilhões de sacolas plásticas.
No início a meta do MMA era reduzir em 10% o consumo, baseado na produção de 2009 que foi de 15 bilhões. De acordo com as três maiores redes de supermercado do país, os números demonstraram diminuição de 33%. Agora, a meta até 2013 é diminuir em 30% o uso das sacolas de plástico, chegando a 40% no ano seguinte.
Uma das ações de conscientização utilizadas na campanha “Saco é um saco”, foi a utilização de ecobags. O MMA distribui 200 mil e as redes varejistas venderam sacolas ecológicas a preços baixos.
ecobag
Deixando de usar sacolas plásticas, reduzimos o volume de lixo nos aterros, colaboramos para a diminuição do uso do petróleo e em conseqüência, contribuímos para a redução da emissão de gases de efeito estufa, que são responsáveis pelo aquecimento global
Lembrando também que o plástico jogado pelas ruas, assim como demais lixos, é um dos grandes responsáveis pelas enchentes, pois entope bueiros e galerias pluviais aumentando ainda mais o transtorno causado pelas inundações que assistimos nesta época do ano.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O que está causando a chuva e seca pelo país?

Por ter dimensões continentais, o Brasil é afetado, ao mesmo tempo, por diferentes fenômenos climáticos que causam temporais e secas pelo país, no mesmo período do ano.
Meteorologistas do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe) elaboraram um mapa que aponta áreas em que há registro de chuva e de seca acima da média histórica. As regiões traçadas na figura são aproximadas.


  • O excesso de chuva no Norte está associado ao fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico Tropical.
  • Já na região Sudeste, o aumento de chuva é influenciado pela formação de uma Zona de Convergência de Umidade.
  • No norte da região Sul do Brasil, o calor e umidade provocam chuva forte no verão.
  • No Rio Grande do Sul, a seca persiste desde outubro, com chuva abaixo da média histórica. A condição é influenciada pelo fenômeno La Niña.
De acordo com o meteorologista Gustavo Escobar, as chuvas intensas são provocadas por uma zona de convergência de umidade. Esse canal de umidade sobre parte do Norte, o Centro-Oeste e parte do Sudeste, é comum nesta época do ano, e associado a temperaturas elevadas causa chuvas ainda mais fortes.

Com chuvas dentro da normalidade para a época do ano, as tragédias que temos visto são causadas pela combinação dos temporais e um ambiente irregular, de encostas, áreas já sujeitas a riscos. "O solo encharcado e a chuva constante, sem tempo de escoamento, têm sido responsáveis pelos deslizamentos de terra e desabamentos”, afirma o também meteorologista José Felipe Farias.

Chuva no Norte e seca no Sul
Enquanto as chuvas no Sudeste e parte do Centro-Oeste são causadas por um canal de umidade, no Norte, os temporais são provocados pela atuação do fenômeno La Niña. O mesmo cenário que configura chuvas acima da média histórica na Região Norte, leva à seca na Região Sul.

Segundo a meteorologista Priscilla Farias, "o La Niña provoca uma mudança nos ventos entre a Austrália e a Região da Indonésia. No Brasil, há alteração na circulação de ventos tanto no eixo leste/oeste quanto no norte/sul, por isso ocorre a mudança no comportamento da chuva”.
Priscila explica que na região em que há o resfriamento das águas, a formação de nuvens é deslocada. "Onde as nuvens se formam, o ar ascende, e onde ele desce, ele inibe a formação de nuvens. Por isso temos falta de chuva em alguns pontos e excesso, em outros, já que o fenômeno influencia na circulação geral do ar na atmosfera", afirma.

O que está acontecendo com nosso planeta?

Os estragos que as chuvas estão causando no Brasil e em outros países como Austrália e Holanda não são poucos. Para se ter uma ideia, as chuvas que atingem a região serrana do Rio de Janeiro deixaram ao menos 295 mortos até 9h desta quinta-feira (13/01/2011), segundo informações da Secretaria de Saúde do Estado.
Equipes trabalham no resgate de vítima na cidade de Teresópolis, na região serrana do Rio; veja imagens
Região Serrana do Rio
Já em São Paulo, a enchente chegou a 2 metros de altura, o transporte público foi prejudicado por causa das ruas alagadas.
Chuva castigou a cidade de Franco da Rocha
Cidade de Franco da Rocha (SP)
Em Minas Gerais, a chuva também causa transtorno: dezesseis pessoas morreram e 65 cidades estão em situação de emergência, de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil do estado.














As fortes chuvas castigam o estado de Queensland, na Austrália, já deixaram pelo 19 mortos, 66 feridos e 200 mil desabrigados, informou o governo nesta quinta-feira (13).
Apesar da alta, o nível do rio Brisbane ficou um metro abaixo dos 5,5 do máximo previsto pelas autoridades, o que teria colocado em perigo toda a área metropolitana, de dois milhões de habitantes.
De acordo com a chefe de governo de Queensland, cerca de 75% do estado experimentou um alto nível de destruição com as furiosas enchentes.
Impactos:
Uma área equivalente à da África do Sul foi oficialmente declarada em situação de calamidade. A temporada de chuvas ainda vai durar mais dois meses, e as autoridades alertam que as represas locais precisariam de pelo menos mais sete dias para baixar a níveis seguros.
Ipswich, subúrbio de Brisbane, totalmente submerso pela cheia do rio nesta quarta-feira (12).
Ipswich, subúrbio de Brisbane, totalmente submerso pela cheia do rio
Como se pode perceber, as chuvas estão castigando muitas cidades, o que não era muito comum anos atrás. Será que estes transtornos se deve ao crescimento irregular de algumas cidades?
Por que as enchentes estão cada vez mais frequentes?

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A Sad Reality

A Amazônia, que antes era um terreno florestal que abrigava inúmeras espécies de animais, aves e índios; transformou-se em uma área destinada à agropecuária, produção de grãos e centro urbano. Estima-se que, se nenhuma providência for tomada, em 40 anos a Amazônia estará totalmente desmatada.

Muitas pessoas já foram vítimas de grande violência por tentarem defender a terra, os índios Manokis, por exemplo, foram
expulsos do seu território e outros 170 povos que ali residiam. Tudo começou em 1970, quando a ditadura militar decidiu ocupar o território para não correr o risco de perdê-la. Milhares de pessoas, de todos os lugares do país, chegavam para trabalhar nas terras, mas a maioria morria ou voltava para a terra natal por falta de recursos. Os que conseguiram permanecer nas terras fizeram queimadas para cultivar seu alimento.

Havia e ainda há vários fazendeiros e especuladores interessados em apropriar-se de um pedaço de terra da Amazônia e isso, além de desmatar o que formalmente deveria ser preservado, provoca várias mortes, pois a busca incansável por terras os leva a cometer crimes ambientais e contra a vida humana.

Algumas empresas renomadas também participam da destruição da Amazônia, pois ao comprarem matéria-prima ou qualquer tipo de material ilegal contribuem para que essa ação seja continuada e o ambiente altamente prejudicado. Sem falar que a floresta ameniza o aquecimento global, retendo e absorvendo o dióxido de carbono, limpa a atmosfera, traz circulações de águas, entre outros benefícios que estão sendo inibidos por pessoas sem escrúpulos.
É necessário que medidas rígidas e severas sejam tomadas para o bem da nação e da vida humana, que necessita da Amazônia para amenizar o estrago feito pelo homem.


Quais providências podemos tomar para diminuir o desmatamento na Amazônia, e assim melhorar o bem da nação e da vida humana?

Chuva Ácida


O que são chuvas ácidas?
Chuva ácida é um termo usado para qualquer chuva que possua pH menor que 4,5.
A solubilização de alguns gases presentes na atmosfera é a causa da acidez. Entre estes gases destacam-se os gases contendo enxofre proveniente das impurezas da queima dos combustíveis fósseis.
As chuvas "normais" são ligeiramente ácidas, pois seu pH é próximo de 5,6. A acidez natural é causada pela dissociação do dióxido de carbono em água, formando ácido carbônico (ácido fraco), conforme a reação química:

CO2 (g) + H2O (l) → H2CO3 (aq)

O que provoca chuvas ácidas?
Emissões dos vulcões e alguns processos biológicos que ocorrem nos solos, pântanos e oceanos.
Indústrias, centrais termoelétricas, veículos de transporte.

Os gases podem ser transportados durante muito tempo na atmosfera antes de reagirem com partículas de água, originando ácidos que precipitam mais tarde.
A precipitação ácida ocorre quando a concentração de dióxido de enxofre (SO2) e óxidos de azoto (NO, NO2 , N2O5) é suficiente para reagir com as gotas de água suspensas no ar.
A chuva ácida industrial é um problema substancial na China, na Europa Ocidental, na Rússia e em áreas sob a influência de correntes de ar provenientes desses países. Os poluentes resultam essencialmente da queima de carvão com enxofre na sua composição, utilizado para gerar calor e electricidade. Porém nem sempre as áreas onde são libertados os poluentes, como as áreas industriais, sofrem as consequências dessas chuvas, pois a constante movimentação das massas de ar transporta esses poluentes para zonas distantes. Por esta razão, a chuva ácida é, também considerada uma forma de poluição transfronteiriça, já que regiões que não poluem podem ser severamente prejudicadas pela sua precipitação.

Consequências das chuvas ácidas
  • Para a saúde: como a chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo, os mesmos podem contaminar os rios e serem inadvertidamente utilizados pelo homem, causando sérios problemas de saúde.
  • Nas casas, prédios e demais edifícios: corrosão de alguns dos materiais utilizados nas contruções, como pedra, metal e tinta.
Para o meio ambiente:
  • Lagos: Geralmente os lagos possuem pH entre 6 e 8. O pH pode atingir valores aproximados a 5 quando os solos e a água não têm a capacidade de neutralizar a chuva ácida, assim, todos os organismos que vivem em meios aquáticos poderão morrer. A medida que a acidez dos lagos aumenta, os peixes vão desaparecendo.
  • Desflorestação: a chuva ácida provoca clareiras, matando algumas árvores de cada vez. As árvores não crescem como deveriam e as folhas, em vez de estarem verdes, ficam castanhas e acabam caindo.
  • Agricultura: a chuva ácida afeta as plantas quase da mesma forma que as florestas, porém a destruição é mais rápida devido as plantas serem do mesmo tamanho, e assim, igualmente atingidas pela chuva ácida.

Qual a solução para este problema?
  • Incentivar a utilização dos transportes colectivos, como forma de diminuir o número de veículos que circulam nas estradas;
  • Incentivar a descentralização industrial;
  • Dessulfurar os combustíveis com alto teor de enxofre antes da sua distribuição e consumo;
  • Dessulfurar os gases de combustão nas indústrias antes do seu lançamento na atmosfera;
  • Subsidiar a utilização de combustíveis limpos (gás natural, energia eléctrica de origem hidráulica, energia solar e energia eólica) em fontes de poluição tipicamente urbanas;
  • Purificação do carvão mineral, antes de seu uso;
  • Emprego de caldeiras com sistemas de absorção de SO2 ;

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Todo o azul do mar


Debaixo d’água há um outro mundo, praticamente inexplorado. Peixes estranhos, plantas curiosas, formações rochosas tão antigas quanto o início dos tempos. Um cenário que ajuda a contar a história do Planeta Terra.

Águas rasas - 0 a 300 metros

  • Ainda com luz
O sol tem efeito apenas nos primeiros 100 m, onde ocorre fotossíntese. A 150 m, só há animais. Águas rasas tropicais não têm nutrientes para o plâncton, base da cadeia marinha.
  • Fabricantes de areia


peixe-papagaio
Quando sai para comer, o peixe-papagaio arranca nacos de corais cobertos por algas. A sujeira do coral esfarelado dá origem à areia macia e clara das praias tropicais.









  • Mosaico natural

Recifes de coral
Nas águas quentes dos trópicos, os recifes de coral abrigam um quarto de toda a fauna marinha do planeta. São constituídos por pólipos, animais parecidos com anêmonas em miniatura e que crescem 15 cm por ano.











  • Seres camuflados 

Wonderpus Fotografia Stock Isenta de Royalties
polvo Wonderpus

peixe voador

As nadadeiras do peixe-voador são um disfarce e ajudam a afastar a areia na busca do alimento. Por outro lado, o polvo Wonderpuss tem a mordida tão forte que conta com alerta especial (corpo zebrado) para afastar os desavisados.
  • Capinzais aquáticos

Quilômetros de zostera, única planta frutífera que cresce no mar, sustentam animais como o dugongo, que mede 3 m e pesa meia tonelada. Um grupo de dugongos pode devorar um campo de futebol de zostera por dia.

Planícies abissais - 300 a 4 000 metros
  • Lá vem o sol

O sol poente desencadeia a maior migração de organismos vivos do planeta: 1 bilhão de toneladas de seres deixam a escuridão e vão para as águas rasas todas as noites.
  • Rápido e violento


peixe vibora
 O peixe-víbora é uma verdadeira fera: com até 60 cm de comprimento, ele usa seus enormes e pontiagudos caninos, que nem cabem dentro da boca, para empalar suas vítimas.







  • Fera barbuda
O peixe-dragão-de-mar-profundo tem cerca de 15 cm e uma cara bem esquisita: a ponta da barba que sai de seu queixo serve para emitir luz e assim atrair suas presas, que são estraçalhadas pelos seus dentes afiados.
  • Ele é o demo


Melanocetus johnsonii
 Dá medo de olhar para o peixe-pescador-de-mar-profundo (Melanocetus johnsonii). Por seus dentes ameaçadores, ganhou o apelido de diabo-negro. Possui um antena luminosa na espinha dorsal para atrair suas vítimas.










  • Chão de estrelas
O assoalho do oceano é dominado por equinodermos – pepinos-do-mar, estrelas-do-mar, ouriços-do-mar, lírios-do-mar e seres como a Medusa periphylla, que dá um show de bioluminescência.

Profundezas oceânicas - 4 000 a 11 000 metros
  • Noite eterna


Peixe ogro
 A vida nas profundezas é uma noite gelada infinita. Algumas espécies se adaptaram, como o peixe-ogro, caçador agressivo que possui os maiores dentes do oceano.







  • Varredor profissional
 O Eurypharynx pelecanoides, ou peixe-boca-de-guarda-chuva, é bem esquisito: tem uma cauda sensitiva que mede 1 m e sai da cabeça. Essa cauda corresponde a 25% do seu corpo.
Eurypharynx pelaconoides










  • Minhocão vermelho
As poliquetas são uma espécie de verme das profundezas. Possuem uma cor vermelha intensa e vibrante. Medem de 5 a 10 cm – porém, há espécies gigantes que chegam a 3 m de comprimento.

  • Roedor das profundezas

Na fossa das Marianas, onde a pressão é 1100 vezes maior do que no nível do mar, sobrevivem bactérias, minicrustáceos e peixes de uma única família: os rattails, que possuem cauda semelhante à dos ratos.
  • Fervura fértil

As fissuras hidrotérmicas são chaminés enormes despejando água aquecida a 400 0C pela lava vulcânica, que alimenta bactérias como a Pyrolubus fumarii, o início de uma cadeia alimentar oceânica de mais de 500 espécies.