sábado, 30 de outubro de 2010

ÁGUA

Chegamos ao século XXI, e uma certeza, impõe-se a todos nós: o uso racional da água é indispensável à vida. A água está se tornando escassa em muitas regiões e será necessário reduzir drasticamente o seu consumo, ou populações inteiras, que já sofrem escassez, passarão a conviver com situações dramáticas.
A pressão do homem sobre a terra é nítida em dois aspectos fundamentais: o próprio crescimento da raça humana e a exploração econômica dos recursos naturais. A medida que a população esta aumentando, novos desafios vão surgindo para garantir a nossa sobrevivencia. Com isto o homem muda a geografia da terra, das encostas e dos cursos d'água, aumentando a vulnerabilidade do próprio homem aos eventos extremos da natureza como inundações, secas, deslizamentos de terra, entre outros fenômenos.





A água, sua produção, preservação, proteção e uso racional são temas ambientais dos mais importantes nos dias de hoje. Pouco valor terá casas, terrenos áridos, edifícios, veículos, barcos, se não houver o alimento água, o sustentáculo de tudo.
É necessário promover debates em todos os níveis da sociedade, por pessoas de todas as idades, em locais acessíveis a comunidade. Mobilização social. Esta é a chave para a solução do desperdício. Mobilizar pessoas, grupos, organizações, segmentos da população para que saiam da estagnação e criem, através da educação e conscientização, um ideal coletivo de uso racional da água.




A população, seja ela urbana, rural, residente em periferia ou pequenas comunidades, tem direito a água potável de boa qualidade, livre de qualquer tipo de contaminação.
Implantando uma política de governar através das agências reguladoras de sistemas públicos, o governo federal baixou a lei n.º 9.984, criando a Agência Nacional de Águas (ANA), para funcionar nos mesmos moldes que a ANP (Petróleo), ANATEL (Telecomunicações), ANEEL (Energia Elétrica), um organismo gestor e fiscalizador do uso dos recursos hídricos no Brasil, com o objetivo de estabelecer maior controle sobre segmentos até então, livres usuários dos recursos hídricos. Desta maneira, a água deixou de ser um bem de uso comum e ilimitado, para ser um bem de uso controlado, com valor econômico agregado.
As empresas municipais de abastecimento de água, passam a pagar pela água que captam gratuitamente nos rios para fornecimento público, as usinas de energia elétrica, da mesma forma, terão que pagar pela água que usam gratuitamente para gerar energia elétrica e conseqüentemente impulsionar o seu negócio.
A ANA, a exemplo das outras agências reguladoras de sistemas como demonstrado, exercerá papel de fiscalização para que estes novos custos atribuídos aos empreendedores, não sejam repassados ao consumidor através das contas de água, o que vai exigir destes prestadores de serviços por outro lado, mais eficiência administrativa.
Primeiramente, o grande poluidor dos recursos hídricos no Brasil, são as prefeituras municipais, que deveriam estar tratando todo o esgoto das cidades antes de seu despejo. Em segundo a agroindústria, face ao uso desordenado e indiscriminado de agrotóxicos que acabam por contaminar o solo e a água. Em terceiro as atividades mineradoras, em sua maioria ilegais, e por último, a indústria com a emissão de seus efluentes.
A responsabilidade pelos serviços de água é dos governos e torna-se necessário um sistema democrático e responsável como requisito para dispor de um serviço eqüitativo.
É hora de abolir privilégios e interesses econômicos e partir para políticas que levem em conta as necessidades e urgências sociais, garantindo a qualidade de nossa água, por meio de ações que determinem a preservação dos recursos hídricos das bacias hidrográficas.
As questões referentes a água para o desenvolvimento devem necessariamente passar pela participação da sociedade na gestão dos recursos hídricos, na transparência do processo e na tomada de consciência de que a gestão da água é um assunto de todos nós.

http://www.revistaecotour.com.br/
http://ecoviagem.uol.com.br/fique-por-dentro/artigos/meio-ambiente/agua-um-assunto-de-todos-nos--10057.asp

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

GLOBAL WARMING

Global warming has become perhaps the most complicated issue facing world leaders. On the one hand, warnings from the scientific community are becoming louder, as an increasing body of science points to rising dangers from the ongoing buildup of human-related greenhouse gases — produced mainly by the burning of fossil fuels and forests. On the other, the technological, economic and political issues that have to be resolved before a concerted worldwide effort to reduce emissions can begin have gotten no simpler, particularly in the face of a global economic slowdown.



World leaders gathered in Copenhagen in December 2009 for a session tha that had been years in the making but that fell short of even the lowered expectations with which it opened. The 192 nations in attendance at the end merely agreed to try to reach a binding accord before at a follow up meeting in Cancun, Mexico, in December 2010. By the summer, Ban-Ki Moon, the United Nations Secretary General, was saying that no sweeping accord was likely, and recommending that a better approach might consist of small steps in separate fields that built toward wider consensus.



At the heart of the international debate is a momentous tussle between rich and poor countries over who steps up first and who pays most for changed energy menus.

In the United States, Democratic leaders in the Senate in July 2010 gave up on reaching even a scaled-down climate bill, in the face of opposition from Republicans and some energy-state Democrats. The House had passed a broad cap-and-trade bill in 2009.

In the meantime, recent fluctuations in temperature have intensified the public debate over how urgently to respond. A string of large snowstorms in the Washington area and freezing weather in Florida in the winter of 2009-2010 were seized on by climate change skeptics. But the combination of flooding, heat waves and droughts in the summer were taken by most researchers trained in climate analysis as evidence to show that weather extremes are getting worse.

The long-term warming trend over the last century has been well-established, and scientists immersed in studying the climate are projecting substantial disruption in water supplies, agriculture, ecosystems and coastal communities. Passionate activists at both ends of the discourse are pushing ever harder for or against rapid action, while polls show the public locked durably in three camps — with roughly a fifth of American voters eager for action, a similar proportion aggressively rejecting projections of catastrophe and most people tuned out or confused.

Vida Sustentável


Torna-se cada vez mais claro que o modo de vida altamente industrializado, em rápida expansão por todo o mundo, não é sustentável. É um estilo de vida que gasta recursos naturais em troca de luxo e lucro rápido, enquanto milhões de pessoas, tanto nos países industrializados como nos países subdesenvolvidos, carecem do mínimo necessário e de emprego digno. O uso desregrado de combustíveis fósseis está provocando um aquecimento global cujas conseqüências poderão ser catastróficas, caso a camada de gelo permanente que cobre a tundra derreta e libere o metano.

 A agricultura industrializada, com monoculturas e dependência de fertilizantes artificiais e maquinário pesado, está acelerando a erosão da terra. Agrotóxicos envenenam os agricultores, a vida selvagem, o solo e os alimentos. Os resíduos prejudicam a saúde de todos que comem esses alimentos. Como se não bastasse, a agricultura industrializada usa combustíveis altamente poluidores para ativar as máquinas, fabricar os venenos e transportar os produtos por milhares de quilômetros.


Os animais criados em confinamento são tratados de maneira humilhante e sofrem até a traumática jornada rumo à morte cheia de dor. Infelizmente, milhões de pessoas foram tão corrompidas pelo exemplo dos endinheirados, espiritualmente cegos, que fazem de tudo para copiar seu absurdo estilo de vida. Conseqüentemente, o trabalho mais importante de todos — a produção de alimentos — não é mais valorizado. Foi denegrido pela escravatura.


Os habitantes dos grandes centros urbanos (muitos vivendo em favelas e cortiços), praticamente desconhecem a origem de seus alimentos. O direito básico sem o qual a liberdade política não passa de uma farsa — o direito de usar a terra para suprir as necessidades — foi esquecido.


Muitos produtos encontrados nos supermercados vêm de regiões onde a população não tem o suficiente para comer. Podemos muito bem cultivar tudo o que precisamos. Os alimentos adubados por métodos orgânicos, sem produtos artificiais, usados frescos e não adulterados, são muito mais saudáveis. Muitos podem plantar nos jardins ou no peitoril das janelas. Algumas pessoas poderiam comprar terra ou ajudar outras a adquiri-las. Esses empreendimentos voluntários e conscienciosos contribuem para estabelecer uma tendência contrária ao estilo de vida que está destruindo o nosso futuro.


ANIMAIS


criados desnecessariamente para servir de alimento disputam com as pessoas terra, água, plantas, energia e outros itens essenciais.






ANIMAIS


não produzem nada — nem mesmo fertilizantes — que não possa ser obtido, de forma mais econômica, diretamente das plantas. Emitem mais metano do que arrozais, depósitos de lixo e vazamento de gasodutos. O metano, que absorve 20 vezes mais calor do sol do que o gás carbônico, está se acumulando rapidamente na atmosfera. Poderá se tornar o principal gás de efeito estufa nos próximos 50 anos. Estudos indicam que o metano também acelera a destruição da camada de ozônio.



ÁRVORES


absorvem gás carbônico e armazenam o carbono na madeira. Se a terra hoje usada para a criação de animais fosse utilizada para a plantação de árvores, o aquecimento global poderia ser revertido. Madeira pode ser usada para fabricar a maioria dos objetos de que precisamos — inclusive materiais sintéticos para roupa e muitos outros artigos. Pode ser queimada para fornecer calor ou convertida em gás, eletricidade ou substitutos do petróleo.



ÁRVORES


oxigenam a atmosfera, mantêm o ciclo pluvial e contêm a erosão do solo.


ÁRVORES


fornecem uma infinidade de alimentos! Por toda a parte crescem pinheiros, amendoeiras, nogueiras, castanheiras e inúmeras árvores frutíferas. Todas essas árvores devem ser cultivadas em florestas mistas.


ÁRVORES


podem formar cinturões para proteger a lavoura e até lavouras podem ser cultivadas entre elas. O solo é fertilizado com compostos de plantas, fertilizantes líquidos derivados de plantas e técnicas de adubagem verde.


Hoje em dia, quase uma quarta parte da superfície terrestre serve somente de pasto para 1.3 bilhão de cabeças de gado. Se essa criação fosse desativada haveria terra suficiente para a vida selvagem e para comunidades auto-suficientes viverem com estilo de vida sustentável.



Torna-se cada vez mais claro que o modo de vida altamente industrializado, em rápida expansão por todo o mundo, não é sustentável. É um estilo de vida que gasta recursos naturais em troca de luxo e lucro rápido, enquanto milhões de pessoas, tanto nos países industrializados como nos países subdesenvolvidos, carecem do mínimo necessário e de emprego digno. O uso desregrado de combustíveis fósseis está provocando um aquecimento global cujas conseqüências poderão ser catastróficas, caso a camada de gelo permanente que cobre a tundra derreta e libere o metano.
http://paoeecologia.wordpress.com/2010/01/04/vida-sustentavel/